Total de visualizações de página

quinta-feira, 2 de junho de 2011

CURRICULO E AVALIAÇÃO: PARA QUE TE QUERO? PARTE 2

Há um entrelaçamento a ser considerado: teoria, materiais e metodologias e dentre elas está a avaliação.


 os
Avaliar nunca foi um processo simples, nem fácil, isso todos nós sentimos na pele quando atuamos na docência, quando aplicamos algum tipo de avaliação de desempenho, de projeto ou de ações seja ela na escola ou em outros espaços que requer avaliação. Qual seria o motivo, se todos nós teoricamente sabemos o que é,  para que serve, e como se faz avaliação? Digo teoricamente porque, na maioria dos casos, os docentes são graduados, qualificados e capacitados constantemente nessa temática.  




Contudo, há um grande esforço dos sistemas no campo da avaliação da aprendizagem, ficando as demais dimensões, por vezes, desconexas do sentido sistêmico e valoroso que é a articulação de todas as dimensões da avaliação.
Nesse contexto, as propostas curriculares de cada Rede de Ensino deve estar pautada nas Diretrizes de Avaliação estabelecidas pelo Ministério da Educação. Há uma vasta literatura que podemos recorrer para termos um suporte teórico-metodológico e didático da avaliação da aprendizagem. As políticas públicas em avaliação escolar instituídas nacionalmente ou no âmbito de cada Estado são importantes indicadores da preocupação e organização dos processos avaliativos: Jussara Hoffman, Luckesy, Vasco Moreto...e lá no finalzinho nós, como todas as nossas concepções, intuições, conhecimentos construídos.
É....porque na verdade quem elabora, analisa, corrigi, orienta e reconduz os processos avalitivos em sala de aula, somos nós professores. Há que se atentar para o equilíbrio desses dois aspectos: currículo e avaliação.
As reflexões propostas abaixo devem funcionar como um mobilizador para que possamos de fato, à luz da teoria colocar em prática aquilo que produzimos enquanto avaliação.
Algumas questões iniciais:




As avaliações externas nos empurra à uma série de reflexões que podem ser positivas ou negativas. Disto vai depender aos rumos que damos a elas. O papel dos envolvidos na avaliação deve pautar-se em:


O contexto de nossas avaliações internas hoje nos preocupa. Alguns elementos para repensarmos como anda o processo avaliativo pode ser um dos pontos de partida para essa ação.
Um dos papeis da Coordenação Pedagógica nas escolas é um dos motivos para que a avaliação siga o rumo que deve ter:  Algumas provocações sobre o que os coordenadores pedagógicos realizam diante das avaliações na escola:





       Por fim é na organização do trabalho pedagógicos na escola, como os CP auxiliam aos professores a conhecer, apropriar-se do currículo, planejar e avaliar adequadamente, fazendo uso dos resultados encontrados? Quais ações interventivas são possíveis?  

       Se você se identificou com alguma parte desse texto, convido a você a discutir na escola e analisar  como estão praticando o curriculo e a avaliação.

CURRICULO E AVALIAÇÃO: PARA QUE TE QUERO? PARTE 1

Inquietações...

 
Os documentos curriculares nacionais indicam os parâmetros para todas as dimensões da avaliação: institucional, aprendizagem, escola e profissionais. Mas nem sempre temos isso muito claro em nossa cabeça! A princípio o que nos remete a palavra currículo?
No senso comum, logo imaginamos que é um conjunto de informações pessoais, escolares e  profissionais de uma pessoa.

 

À luz da teoria Bernstein (2008):
Como os princípios que regem a seleção das matérias escolares e as relações entre elas. Para ele, o plano de ensino é o reflexo da distribuição do poder numa sociedade que procura assegurar o controle social e determinar o comportamento dos indivíduos.
 Para Saviani (2008) considera curriculo como
A compreensão de que a natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida, leva ao entendimento do trabalho educativo como “o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”
Será que conhecemos a fundo o que nos rege enquanto curriculo na escola? A princípio e por ordem de peso apresento resumidamente o seguinte:

Constituição Federal – CF Art. 210 – fixa conteúdos mínimos dever dos Estados para a  formação básica para o EF – respeito aos valores culturais, culturais e artísticos nacionais e regionais;
      •Lei de Diretrizes e Base da Educação Nº 9394/96 – base comum e base diversificada para EF e EM,foco regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia;
      •Diretrizes Curriculares Nacional – expressa em vários documentos – pareceres, resoluções em diferentes modalidades, formação e plano de carreira dos professores e remuneração do magistério;
      •Parâmetros Curriculares Nacional – orientações ´pedagógicos de aquisição e desenvolvimento do conhecimento ( conteúdos formal e informal)
     •Propostas Curriculares dos Sistemas de Ensino – à luz dos documentos curriculares são elaboradas para atender a realidade nacional, regional e local, amparadas pela opção pedagógica que o respectivo sistema de ensino adota;
      •Plano Político Pedagógico da Escolas – são formuladas as expectativas, desejos e necessidades de forma coletiva e que coadunam com todos os documentos de âmbito maior;
      •Plano de Curso (anual)– composto do desmembramento das concepções e orientações pedagógicas expressas nos documentos anteriores disseminadas em conteúdos curriculares;
     •Planejamento de aula – desenvolvimento de metodologias para a aplicação dos conteúdos curriculares.

       Pelo que se pode perceber  a escolha dos conteúdos são intimamente intencional. Temos então o curriculo prescrito, o apresentado e o realizado. Mas o que isso 'trocando em miúdos'?






       Quando se atua na escola temos uma série de variantes que determinam como e quando o curriculo se efetiva. Tal atitude são fortalecedoras ou empobrecedora deste. Mesmo seguindo as prescrições da Lei maior da Educação, diretrizes, proposta curriculares estaduais ou municipais. De outro lado, pode-se facilmente perceber que no curriculo apresentado são eleitos por uma série de critérios internos, muitas vezes da escola e dos professores, para a escolha dos materiais didático e pedagógicos desenvolvidos no âmbito da escola. Mais a diante, são eles, os professores que desenvolvem, com maior ou menor compromisso, o curriculo real, pois os professores determinas e deliberam quais conteúdos vão ser ministrados, como e onde, assim temos o curriculo realizado, com a arbitragem do professor no que levar ou deixar de levar aos alunos. Quem não viu a matéria de geometria? Será que é porque estava geralmente no final dos livros didáticos de matematica? Porque não deu tempo de cumprir o 'programa'? Ou porque o professor não sabia muito bem ministrar esse conteúdo?  Nunca vou saber!!!
       Este é um terreno que pode ser potencial ou limitado nas ações pedagógicas dos docentes.  

       Quais desafios temos ao implementar currículo na escola? Primeiramente conhecer suficientemente os documentos curriculares que norteia o sistema de ensino e agregados a eles a opção teórico-metodológica adotada pelos respectivos sistemas de ensino.



       E ao escolher ou selecionar material pedagógico o que considerar?

·          Concepções e orientações pedagógicas e metodologias adotada
·          Livro Didático,  apostilas e livros paradidáticos coerentes com a concepão adotada
·         Jogos  Pedagógicos e Tecnológico com a mesma finalidade de concepção teorico e   metodológica.




Você já pensou nisto?